IPC-IG realiza a segunda sessão de webinário sobre uma iniciativa de cooperação triangular no Marrocos e na Tunísia

Por IPC-IG
Magrebe

 

O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) realizou um webinário com membros do governo da Tunísia e Marrocos para refletir sobre a proteção social durante a recuperação dos impactos da pandemia da COVID-19. 

 

Esta foi a segunda sessão de uma série de cinco webinários intitulados "Reformas dos Sistemas de Proteção Social: Iniciativa de Cooperação Sul-Sul e Triangular na Região do Magrebe". A série, iniciada e financiada pelo UNICEF e organizada em parceria com o Banco Mundial, a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o IPC-IG, tem como objetivo criar um espaço para compartilhar experiências entre Marrocos, Tunísia, América Latina e África Subsaariana. 

 

Esta sessão, moderada pela Sra. Nadine Poupart e pelo Sr. Carlos Soto (AFD) contou com a participação de dois especialistas e profissionais da proteção social de diferentes continentes.

 

Cada palestrante apresentou as principais práticas e lições aprendidas em seus respectivos países com relação à coordenação e à redução da fragmentação das políticas sociais. O Sr. Ousmane Basse, Diretor de Estratégias e Planejamento da Delegação Geral de Proteção Social e Solidariedade Nacional (DGPSN), apresentou a experiência do Senegal com reformas e governança do sistema de proteção social de seu país. Javier Curcio, acadêmico especializado em proteção social e pesquisador do Instituto Interdisciplinar de Economia Política de Buenos Aires, focou nos desafios e nas lições aprendidas com o caso argentino no que diz respeito à coordenação do sistema de proteção social do país.

 

Representantes dos governos do Marrocos e da Tunísia debateram com os palestrantes sobre as experiências de seus países em relação aos mecanismos, aos paradigmas e à elaboração dos sistemas de coordenação para a proteção social. As discussões se concentraram em questões relacionadas a possíveis fontes de financiamento e à capacidade de coordenação efetiva para reduzir os custos de transição entre os setores contributivo e não contributivo. A discussão final considerou possíveis caminhos para a coordenação dos sistemas de proteção social de ambos os países. 

 

Foto: Canva

 
 
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